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Helicônia

Aos seis anos, tive uma preciosa lição do meu avô. Viajávamos para um sítio que ele tinha acabado de comprar, e eu o seguia, orgulhoso, apontando, contando os nomes e usos das plantas que encontrávamos no caminho.
Enquanto caminhávamos, ouvi: “Essa flor é sua.” Quando observei onde ele apontava, vi uma maravilhosa helicônia, dessas que saem do chão. Estendi a mão para pegá-la, mas ele me interceptou com um “Não” cortante. “Ela é sua, mas fica onde está.”
E hoje, ao perceber a beleza da apreciação sem a necessidade de posse, percebo que esta foi uma lição fundamental para superar sua morte, 8 dias depois.
Ultimamente tenho pensado em Helicônias, e nele. E no amor. E no amor sem posse.
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